O Facebook pode ser responsabilizado pelo uso da plataforma por traficantes sexuais para o recrutamento e abuso de crianças e adolescentes.
É o que ficou decidido pelo Tribunal Superior do Texas, Estados Unidos, em 25/6, ao julgar o caso em que 3 garotas, recrutadas pelo Facebook, foram vítimas de tráfico sexual no Texas.
As vítimas de tráfico sexual — ou tráfico humano — podem processar o Facebook, bem como Twitter, Instagram, Google e outras empresas de mídia social, por permitirem o uso das plataformas para atividades criminais, em violação das leis do Texas, segundo a decisão.
As garotas, menores de idade, caíram em 3 tipos de promessas falsas bem comuns:
· emprego como modelo
· amor eterno
· melhor futuro
Na prática, porém, caíram no golpe e viraram prostitutas depois que suas fotos foram publicadas no BACKPAGE, site fechado em 2018 por promover tráfico humano.
Os promotores alegam que o Facebook não as advertiu, nem impediu o crime e as ações. Pedem a responsabilização da plataforma por negligência e pela lei sobre responsabilidade de produto.
O Relatório Federal de Tráfico Humano de 2020 do Human Trafficking Institute diz que a maioria dos recrutamentos online (tráfico sexual) são pelo Facebook. Depois disso, os advogados da plataforma prometeram tomar medidas mais agressivas para combater o tráfico humano.
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